Se ficar, Adilson pode dispensar 'uma turma' no Cruzeiro

"Eu confio em muita gente, mas no futebol tem que mostrar dentro de campo", afirmou; comandante não sabe se fica

Gazeta Esportiva

O Cruzeiro vinha bem na temporada. Se classificou em segundo lugar no Grupo 7 da Copa Libertadores, assegurou a liderança na primeira fase do Campeonato Mineiro e, na sequência eliminou, sem maiores problemas, o Uberaba, nas quartas de final. Mas "a casa caiu" neste domingo.

Jogando com um time misto em virtude do desgaste, já que o Cruzeiro jogou na quinta-feira, contra o Colo Colo, no Chile, pela competição sul-americana, a Raposa foi facilmente eliminada do estadual ao ser derrotada pelo Ipatinga, por 3 a 1, no Mineirão, no segundo jogo da semifinal.

Já planejando os próximos compromissos do clube na temporada, o técnico Adilson Batista deu a entender que pode dispensar "uma turma", desde que ele mesmo não seja dispensado pela diretoria do Cruzeiro.

"Minha ideia agora é recuperar uma turma, contar com aqueles que eu confio e liberar uma turma. Ou eles vão me liberar também, não sei. É assim que funciona o futebol. Eu confio em muita gente, mas no futebol tem que mostrar dentro de campo. Às vezes fulano gosta de beltrano, o outro gosta de sicrano e aí tem que ver. Tem que jogar na arena para ver", disse o treinador, sem citar nomes.

Adilson ressaltou ainda que não subestimou o Ipatinga por ter poupado alguns jogadores: "Não teve menosprezo com o Ipatinga, tira esse fantasminha da cabeça de vocês. Chegamos 1h30 na Toca (da Raposa) para dormir. Os jogadores estavam cansados. Você tem que segurar", explicou o comandante, que deixou no banco de reservas seis titulares: o lateral direito Jonathan, o zagueiro Leonardo Silva, o volante Marquinhos Paraná, o meia Gilberto e os atacantes Kleber e Thiago Ribeiro.