Mais de 300 torcedores compareceram ao CT Joaquim Grava com faixas de protesto contra atacante Ronaldo e presidente Andrés Sanches
A torcida do Corinthians aproveitou a manhã deste sábado para continuar a onda de protestos contra a diretoria e alguns jogadores depois da eliminação logo na fase prévia da Taça Libertadores. Mais de 300 torcedores compareceram ao CT Joaquim Grava com faixas e cânticos e, no momento mais tenso, apedrejaram o ônibus do Corinthians. O maior alvo foi o atacante Ronaldo. O ônibus da equipe foi apedrejado. Faixas de protesto foram colocadas no painel em frente ao CT.
Membros de duas torcidas organizadas ligadas ao Timão lotaram dois ônibus com direção ao Parque Ecológico do Tietê, Zona Leste de São Paulo. Outros muitos foram até o local em seus próprios carros e motos. Na sexta-feira, um pequeno grupo já havia comparecido para criticar o comportamento do time. No painel "República Popular do Corinthians", que fica em frente ao CT, foram colocadas dezenas de faixas e cartazes de protesto. As inscrições variavam entre críticas à política do clube, como "salário caro, futebol incoerente" e "ingresso: R$ 50,00, futebol: R$ 0,99", ou diretamente às estrelas do time, como "Ronaldo aposentado, o Timão não é INSS" e "elenco safado e baladeiro. O presidente Andrés Sanches também foi alvo em outra faixa: "com Sanches, sem chances".


- Ronaldo, c..., fora do Timão! – gritaram.
O presidente Andrés Sanches também está na mira dos torcedores, que exigem uma vitória contra o arquirrival Palmeiras, neste domingo, às 17h, no Pacaembu, pelo Paulistão. Um grupo distribuiu um manifesto contra a atual gestão, principalmente pelo aumento no valor dos ingressos e pelo mau desempenho do time nas últimas competições. Alguns dos gritos entoados pelos torcedores:
- Se o Corinthians não ganhar, o pau vai quebrar!
- Andrés, c..., fora do Timão!
- Acabou a paz! A sua vida vai virar um inferno!
- Ou joga por amor ou joga por terror!
Apenas o goleiro Julio Cesar, o lateral-direito Alessandro e o atacante Jorge Henrique foram poupados das vaias e tiveram os nomes gritados positivamente.

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