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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Brasil põe prazo para ligar alerta por Kaká

Há quatro semanas sem jogar, meia sofre com lesão muscular no Real. Segundo médicos da seleção, caso ainda não preocupa

Paulo Passos, iG São Paulo
Motivo de maior polêmica do Real Madrid nesta temporada, o quadro clínico de Kaká ainda não preocupa o staff médico do Brasil. Mas isso pode mudar em duas semanas, prazo que o fisioterapeuta do São Paulo e da seleção brasileira, Luis Rosan, vê como limite para o meia-atacante estar novamente à disposição do técnico Manuel Pellegrini.

Segundo Rosan, a recuperação para uma lesão como a de Kaká - uma inflamação no músculo adutor da coxa, de acordo com os médicos do Real Madrid -, leva de três a seis semanas. Sem disputar um jogo oficial há quatro semanas e fora dos trabalhos ordinários do time espanhol desde 11 de março, Kaká deveria estar na reta final de recuperação. A questão é que ninguém no Real, cuja diretoria pagou 65 milhões de euros para ter o craque, confirma isso.


Foto: Getty Images
Kaká em ação contra o Lyon, seu último jogo pelo Real Madrid: treinos, só longe do restante do time
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“Dois dias após a derrota para o Lyon, ele foi atendido pelos médicos do clube e, desde lá, nunca mais esteve trabalhando com os demais jogadores”, conta ao iG a repórter do jornal "El País", Eleonora Giovio, que acompanha a rotina madridista. A previsão, divulgada por Pellegrini, era de que o brasileiro voltaria no último domingo, contra o Racing Santander. Um dia antes, no entanto, o retorno foi adiado.

Em meio a incertezas, Rosan conversou com Kaká na semana passada. Concluiu que a situação não é grave. "Casos como esse, de estiramento no músculo da coxa, são comuns no futebol. Aqui no clube temos quatro ou cinco (jogadores) com isso todo mês", conta o médico que, ao mesmo tempo, faz um alerta. “Agora é claro que se ele tem uma lesão dessas, próximo ao Mundial, aí é um problema”, avalia.

A atenção pedida por Rosan não se trata de pessimismo. Pelo contrário. Se for levado em conta o histórico médico de Kaká nesta temporada, não seria inédito o brasileiro sofrer nova lesão logo que voltasse a atuar. Foi assim com o problema na coxa, que surgiu poucas semanas após Kaká ter se recuperado de uma pubalgia responsável por fazê-lo perder vários jogos do Real.

Se poupando para a Copa?
Médico da seleção, José Luis Runco endossa o parecer de Rosan. Não acredita que, ao menos por enquanto, a presença de Kaká no Mundial esteja em risco. “Não fui procurado nem pelo clube nem pelo jogador. Se fosse algo mais sério, seriamos comunicados. Pelo que sei é uma lesão muscular, nada tão grave e ele está evoluindo bem”, afirmou Runco ao iG. O Brasil estréia na Copa em 15 de junho.


Mas é justamente a proximidade do Mundial que levou os jornais espanhóis de linha sensacionalista a levantarem a questão: estaria Kaká se poupando para a África do Sul? Aí surgem as explicações, por parte de colegas de Real, que contrariam quem minimiza os problemas do brasileiro. “Ele tem uma lesão muito complicada e incômoda. Esperamos que ele melhore o quanto antes para nos ajudar”, foi a resposta do goleiro e capitão do time, Iker Casillas, quando questionado sobre o assunto. Contribui para o mistério o fato de Kaká não ter dado nenhuma entrevista à imprensa espanhola desde a eliminação da Liga dos Campeões, quando foi substituído e vaiado. Até mesmo do microblog Twitter, cuja conta era atualizada quase diariamente, o meia sumiu. A última mensagem é do dia 15 de fevereiro. “Não há nenhum problema com a imprensa. O Kaká é um jogador que nunca teve problema com crítica, tanto na Itália, como no Brasil e agora na Espanha”, afirma Diogo Kotscho, assessor de imprensa do jogador. Problema do meia, solução para o time Uma crítica que Kaká tem que suportar é que, sem ele, o
aproveitamento do Real Madrid tem sido o melhor possível. A equipe do
técnico Manuel Pellegrini venceu as cinco partidas que disputou no
período e está empatada em número de pontos com o Barcelona, adversário
do próximo sábado. “O problema acabou sendo uma solução para o técnico.
Van der Vaart entrou e a verdade é que o time melhorou muito”, analisa
Eleonora Giovio.

O meia holandês é quase uma antítese do brasileiro de 65 milhões de
euros. Só não saiu na última temporada porque o clube não achou ninguém
interessado em contratá-lo.

Mesmo assim, é melhor Pellegrini pensar em outra solução para manter a equipe jogando bem. Apesar de não estar liberado pelo departamento médico, Kaká sofre forte pressão para voltar. Que o diga o chefe do chileno, o diretor-geral do clube, Jorge Valdano: “Se estiver em condições, é claro que ele tem que jogar. Até agora, Kaká é um problema médico.”

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