Palmeiras ignora concorrentes e encerra caso Love em sete dias
Clube não liga para as histórias de desprezo dos dirigentes do Leste Europeu com quem tentou levar o camisa 9
Redação iG Esporte e Gazeta Esportiva
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SÃO PAULO - O Palmeiras negocia a volta de Vágner Love desde a visita do atacante ao CT, em julho. Mas não quer transformar as conversas em novela. O clube espera uma definição dos russos quanto à liberação do jogador em uma semana e não liga para as histórias de desprezo dos dirigentes do Leste Europeu com quem tentou levar o camisa 9.
Apesar de o Verdão tratar o assunto diretamente com o clube do centroavante, os empresários do atleta se dizem abertos para participar das tratativas. Mas não creem que a equipe de Muricy Ramalho terá sucesso. E lembram do último que tentou tirar Love de Moscou: o Portsmouth, da Inglaterra, que teria ficado oito dias na sede do CSKA e não teriam conseguido nem conversar com o presidente com a intenção de comprá-lo. "Estamos otimistas. Quem é o Portsmouth? O que o Vágner Love ganharia indo para um clube inexpressivo da Inglaterra? A diferença é que nós estamos conversando com os dirigentes do CSKA, as negociações estão acontecendo. E a situação para o Vágner Love voltar ao Palmeiras é bem melhor", argumentou Luiz Gonzaga Belluzzo, mandatário palmeirense, à GE.Net. É fato, porém, é que a negociação com os russos é complicada. Por isso, já há um prazo para a conclusão do caso. "É uma situação que não vai se arrastar por muito tempo. É difícil falar em dias, mas este assunto vai estar resolvido em não mais do que uma semana, positiva ou negativamente", previu à rádio Jovem Pan o direto de futebol Savério Orlandi, responsável por falar com os europeus. Na tentativa de mostrar otimismo em mais uma tentativa de repatriar o artilheiro da Série B do Brasileiro de 2003, o dirigente vê até aspectos que facilitariam o retorno do atleta vendido pelo clube do Palestra Itália ao CSKA há cinco anos. "A negociação não é fácil. Envolve o acerto com o jogador, este ao alcance do Palmeiras, e a liberação do CSKA, que foge da nossa competência. Mas o que facilita são os vínculos que nos unem aos russos. Existe um respeito muito grande. Em outras ocasiões, tivemos contatos muito bons", disse Savério. O que está descartado é pagar para trazer o goleador. "O Palmeiras não fará propostas de empréstimos por algum valor. Não poderíamos arcar com aquilo que seria um empréstimo natural, fugiria da nossa realidade, que hoje é de sanar suas contas. Pensamos em indicar alguma prioridade do elenco", revelou o diretor de futebol, confiante na capacidade de persuasão de Love. "O desejo dele é voltar para ficar mais próximo da seleção brasileira e disputar a Copa do Mundo. E também há a possibilidade de ele renovar com o clube russo se derem um ano de permanência no Brasil. Aí sim estaria no nosso alcance. Não estamos prometendo nada, mas estamos trabalhando", alertou Savério. "Ele vai ter que se adaptar à realidade do futebol brasileiro. Mas a vinda do Vágner e a possibilidade real de disputar a Copa traria uma valorização muito grande para o clube e o atleta. E se não for ele, vamos trabalhar em outra frente para dar qualidade ao elenco", avisou o responsável por abordar o último sonho da diretoria palmeirense para qualificar o time em busca do título brasileiro e da Libertadores.
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