Atacante uruguaio marcou os dois gols da equipe espanhola na partida, o segundo já no final da prorrogação
Gazeta Esportiva
Com atuação decisiva do atacante uruguaio Diego Forlán e de seu fiel escudeiro Sergio Agüero, o Atlético de Madri entrou para a história como o primeiro campeão da Liga Europa, nesta quarta-feira. Atuando em Hamburgo, na Alemanha, a equipe espanhola sofreu, mas garantiu a inédita taça com vitória por 2 a 1 na prorrogação sobre o Fulham, da Inglaterra, a grande 'zebra' da competição.
O resultado final confirma a errática campanha de uma equipe que foi 'rebaixada' da Liga dos Campeões e venceu apenas duas vezes durante toda o mata-mata da Liga Europa: chegou à final empatando com gols fora de casa e segurando o resultado em seus domínios. O Fulham, por sua vez, não obteve o mesmo brilho de outras fases, quando partiu para cima de rivais de maior calibre, surpreendendo-os.
Melhor para os espanhois, que conseguiram segurar a surpresa do torneio, responsável por eliminar a poderosa Juventus e por impedir que o Hamburgo decidisse o título continental dentro de seu estádio. O Atlético, por sua vez, também bateu adversários difíceis: tirou o Liverpool na prorrogação e, repetindo a fórmula, sagrou-se campeão.
Antes disso, a equipe de Madri havia chegado a cinco finais europeias, com apenas uma conquista: a Supercopa de 1962, com vitória sobre a Fiorentina. A conquista 'salva' a temporada irregular da equipe - a uma rodada do final do Campeonato Espanhol, ocupa apenas a 9ª colocação. O mesmo acontece com o Fulham, 12º colocado no Campeonato Inglês e agora frustrado com o tropeço.
Antes disso, a equipe de Madri havia chegado a cinco finais europeias, com apenas uma conquista: a Supercopa de 1962, com vitória sobre a Fiorentina. A conquista 'salva' a temporada irregular da equipe - a uma rodada do final do Campeonato Espanhol, ocupa apenas a 9ª colocação. O mesmo acontece com o Fulham, 12º colocado no Campeonato Inglês e agora frustrado com o tropeço.
Reuters |
Atlético de Madri ergue a Liga Europa, segundo torneio de clubes do continente |
O jogoO ataque sul-americano do Atlético de Madri, formado por Sérgio Aguero e Diego Forlán assustou logo aos 11 minutos. O primeiro, argentino e genro do técnico da seleção argentina, Diego Maradona, tocou para o uruguaio, que bateu cruzado e acertou a trave de Schwarzer. O Fulham respondeu oito minutos mais tarde, em chute perigoso de Davies, que obrigou De Gea a fazer grande defesa.
Aos 31 minutos, os espanhois conseguiram abrir o placar: Reyes puxou contra-ataque em velocidade e lançou Simão, que surpreendeu a todos ao tocar de primeiro para Aguero. O argentino desviou de cabeça para Forlán, que tocou de perna esquerda, abrindo o placar antes de comemorar com o restante dos companheiros. A força coletiva não fez o Fulham desistir, no entanto.
A 'zebra' da competição levou cinco minutos para empatar: aos 36, Zamora fez boa jogada pela esquerda do ataque e deixou para Gera, que cruzou na área, onde Davies apareceu para finalizar de primeira, igualando o marcador. O Atlético encerrou o primeiro tempo pressionando, mas Schwarzer salvou o time inglês ao fazer excelente defesa em chute de Forlán, aos 44 minutos.
No segundo tempo, o Fulham complicou a partida para o time madrileno e assustou em duas boas finalizações: aos 14, Davies acertou belo chute de primeira, aproveitando rebote em cruzamento de Gera. De Gea fez excelente defesa. Já aos 22, Duff chutou de fora da área, mandando a bola muito próxima ao gol. O Atlético, por sua vez, pressionou, mas sem assustar muito.
Sem definição, o jogo foi para a prorrogação. A qualidade do espetáculo caiu muito. O Atlético de Madri se portou como uma equipe que necessitava do resultado e, correndo contra o tempo, errou passes e finalizações. Sua melhor chance veio no 104° minuto de jogo: Forlán invadiu a área pela esquerda e cruzou para o meio da área. Salvio desviou e Aguero, na cara do gol, mandou para fora, caído.
O Fulham, por sua vez, teve postura pouco ameaçadora: de maneira fria, se arriscou pouco e segurou o resultado, tentando definir tudo em jogadas esporádicas. Aos 10 minutos do segundo tempo, o jogador mais inspirado do duelo decidiu, mas uma vez com seu fiel escudeiro Aguero: o argentino cruzou e o uruguaio desviou de maneira desequilibrada, marcando o gol do título.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO DE MADRI-ESP 2 x 1 FULHAM-ING
Local: HSH Nordbank Arena, em Hamburgo (Alemanha)
Data: 11 de maio de 2010, quarta-feira
Horário: 15h45 (de Brasília)
Árbitro: Nicola Rizzoli (Itália)
Assistentes: Cristiano Copelli e Luca Maggiano (ambos da Itália)
Cartões Amarelos: Salvio, Perea, Raúl García (Atlético de Madri) e Hangeland (Fulham)
GOLS: Atlético de Madri: Forlán, aos 32 minutos do primeiro tempo e aos 10 do segundo tempo da prorrogação
Fulham: Davies, aos 37 minutos do primeiro tempo
ATLÉTICO DE MADRI: De Gea, Ujfalusi, Perea, Álvaro Domínguez e Antonio López; Paulo Assunção, Raúl García, Reyes (Salvio) e Simão (Jurado); Forlán e Agüero
Técnico: Quique Flores
FULHAM: Schwarzer, Baird, Hughes, Hangeland e Konchesky; Etuhu, Murphy, Duff (Nevland), Gera e Davies; Zamora (Dempsey)
Técnico: Roy Hodgson
ATLÉTICO DE MADRI-ESP 2 x 1 FULHAM-ING
Local: HSH Nordbank Arena, em Hamburgo (Alemanha)
Data: 11 de maio de 2010, quarta-feira
Horário: 15h45 (de Brasília)
Árbitro: Nicola Rizzoli (Itália)
Assistentes: Cristiano Copelli e Luca Maggiano (ambos da Itália)
Cartões Amarelos: Salvio, Perea, Raúl García (Atlético de Madri) e Hangeland (Fulham)
GOLS: Atlético de Madri: Forlán, aos 32 minutos do primeiro tempo e aos 10 do segundo tempo da prorrogação
Fulham: Davies, aos 37 minutos do primeiro tempo
ATLÉTICO DE MADRI: De Gea, Ujfalusi, Perea, Álvaro Domínguez e Antonio López; Paulo Assunção, Raúl García, Reyes (Salvio) e Simão (Jurado); Forlán e Agüero
Técnico: Quique Flores
FULHAM: Schwarzer, Baird, Hughes, Hangeland e Konchesky; Etuhu, Murphy, Duff (Nevland), Gera e Davies; Zamora (Dempsey)
Técnico: Roy Hodgson
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