Conca, Neymar e Felipe são os maestros em iludir marcadores adversários
Não é à toa que o argentino Conca é ídolo da torcida do Fluminense. Além de correr o tempo todo, comandar o time, ele ainda dá aula de dribles. Nesta quarta, contra o Vitória, deu pena do volante Vanderson, que levou um chapéu de calcanhar. Coisa de cinema.
O elástico sensacional de Neymar, entre as pernas de Diogo, foi daquelas jogadas que vale o ingresso. Por mais que não tenha rendido muita coisa (Neymar acabou perdendo a bola depois), lembrou vagamente o célebre elástico de Rivelino (no Fluminense) em cima de Alcir Portella (do Vasco) no fim dos anos 70. Aquele, claro, terminou num golaço.
Se não houve gols no burocrático Clássico dos Milhões, restou à torcida vascaína comemorar o retorno de Felipe ao clube com um desconcertante drible em Borja. No meio-campo, a bola chegou ao capitão cruzmaltino, que ajeitou com o pé direito, deu uma leve pisada e, percebendo a chegada do adversário, tocou com o lado de fora do pé esquerdo por entre as canetas do atacante rubro-negro, que deve estar procurando a bola até agora.
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