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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Andrade e Petkovic estão com os dias contados no Flamengo

No vestiário da equipe, só dirigentes falaram, e caciques da campanha de Patrícia Amorim fazem pressão contra o técnico. Sérvio ficou isolado no ônibus da delegação
 
Vicente Seda, iG Rio de Janeiro

A trajetória de Andrade no Flamengo chegou a um ponto onde a política se mistura com o desempenho da equipe. As constantes crises fora de campo não têm resposta do chefe da comissão técnica, e, no domingo, a preleção para motivar o grupo foi feita pelo psicólogo Paulo Ribeiro e pelo supervisor Isaías Tinoco. Andrade pouco falou. O mesmo aconteceu após a partida. Quem chamou a responsabilidade foi o vice de futebol, Marcos Braz. O treinador, quando Braz passou a palavra, disse apenas: “Reapresentação amanhã (segunda-feira) às 15h30”.

Pessoa ligada ao futebol rubro-negro, que acompanhou de perto a delegação no dia da derrota para o Botafogo e da eliminação no Estadual, contou que Braz assumiu a culpa pelo resultado. O dirigente afirmou que problemas fora de campo eram responsabilidade dele e que, se não houve punição, a culpa pela derrota era dele também. Só dirigiu a palavra individualmente a Adriano. Ao Imperador, disse: “Levanta a cabeça. Você não fez hoje, mas fará na quarta (dia do jogo decisivo contra o Caracas, pela Libertadores)”.

Pouco depois, a presidente Patrícia Amorim chegou acompanhada do seu vice, Hélio Ferraz. Pouco falou, mas deixou escapar, antes de ir embora, a frase: “Até quarta-feira, nada muda”. Mas as mudanças deverão ocorrer, com ou sem vitória diante do time venezuelano.

Andrade dificilmente permanecerá no cargo, na opinião de gente influente no clube. Caciques da campanha presidencial de Patrícia pedem a demissão do treinador. Já não concordavam com a renovação no valor de R$ 150 mil mensais feita no fim do ano. A falta de pulso do treinador em situações de crise não é mais tolerada pelos cartolas.

Outro que não ficará na Gávea é Petkovic. Não há mais clima para o sérvio. Desde a reta final do Brasileiro de 2009, o grupo atura, mas não gosta do camisa 43. Na ocasião, além de cobrar em momento totalmente inoportuno, e de forma equivocada, premiações em atraso combinadas com a diretoria, ele furou um acordo com o elenco em uma semana de jogo decisivo para que ninguém desse entrevista fora do clube. Um dia depois do pacto, Pet apareceu em uma emissora de televisão.

As recentes confusões, especialmente o episódio com Bruno no Chile, tornaram inviável a convivência dos demais com o meia. No trajeto até o Maracanã, Petkovic foi o único dos jogadores a sentar na parte da frente, perto de Andrade, enquanto o restante do grupo brincava na parte traseira do veículo. O pedido de salário para renovar, algo próximo dos R$ 200 mil, também é considerado irreal pela diretoria e existe possibilidade dele ser dispensado antes mesmo do fim do contrato, especialmente com uma derrota na quarta-feira.

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