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terça-feira, 13 de julho de 2010

O mundo de olho nesses 23


Jogadores que poderão ir para gigantes clubes Europeus destaques da Copa
  
Postado por Felipe dos Santos Souza
A janela de transferências de verão, na Europa, sempre tem maiores movimentações. Afinal de contas, os clubes começam a organizar os elencos para o início da temporada. Mas, quando é tempo de Copa do Mundo, a janela promete ser ainda mais movimentada. Só o fato de ter sido convocado para um Mundial já faz de um atleta motivo de interesse para clubes de mercados maiores do futebol.
E o Mundial de 2010 não foi exceção. Alguns jogadores eram incógnitas pouco antes do torneio, ou nem mesmo eram conhecidos. Mas fizeram boas atuações no palco mais valorizado que pode haver. E voltaram em alta para seus clubes – ou atraíram a atenção de grandes equipes. A Trivela fez, então, uma lista de 23 jogadores que se tornaram candidatos a uma boa transferência, após a Copa.
O critério era que só seriam citados jogadores que atuem em equipes sem muita fama no cenário mundial, ou até equipes que não conseguiriam manter seus atletas, em caso de proposta. Ou até jogadores que atuam em clubes grandes, mas que eram pouco falados antes da Copa – e alguns que já arrumaram um clube novo. Confira a lista.

Maarten Stekelenburg
O goleiro da Holanda já havia demonstrado algum desejo de sair na temporada 2008/09, quando entrou em crise técnica no Ajax e foi colocado no banco por Marco van Basten, técnico dos Godenzonen à época. No entanto, era um modo ruim demais de sair. E o arqueiro recuperou a titularidade sob Martin Jol, à base de muito treino. Teve boas atuações, sendo considerado o melhor goleiro da Eredivisie na temporada 2009/10.

E, finalmente, chegou à Copa - na qual enfrentaria muita pressão, por substituir Edwin van der Sar como dono da camisa 1 holandesa. Mas conseguiu boas atuações, com defesas às vezes decisivas, como contra Eslováquia e Brasil, e fez uma final sem erros. Apagou as dúvidas que haviam sobre seu nome. E, finalmente, parece maduro para uma transferência.

Eduardo
Titular do Braga, que chegou ao vice-campeonato português na última temporada, o goleiro assumiu a posição de titular meio que por acidente, já que Quim e Rui Patrício viviam má fase em seus clubes. Ainda assim, nunca conseguiu espantar de vez a desconfiança em suas performances.

Só o faria na Copa, quando chegou a evitar derrotas com suas defesas - caso do jogo contra o Brasil -, ou, pelo menos, impediu que elas fossem por placares maiores - caso das oitavas de final, quando repeliu boa parte das tentativas da Espanha. Eduardo já conseguiu se solidificar, pelo menos, como o novo guarda-metas português. E isso já lhe valeu um posto numa liga maior: com a transferência para o Genoa, o jogador poderá ter maior exigência, para provar se é o goleiro que mostrou ser.

Diego Benaglio
Não era somente às vésperas da Copa que o arqueiro nativo de Zurique era visto como um possível alvo de vários clubes da Europa. Afinal, sua segurança debaixo das traves já havia sido notada na temporada 2008/09, quando foi um dos personagens principais na campanha do título alemão para o Wolfsburg.

E Benaglio confirmou o bom nível que atingiu na carreira a partir das atuações mostradas na Copa. Se a Espanha foi eliminada na primeira fase, ele foi um dos que se salvou, por ter tirado o time da pressão, na surpreendente vitória sobre a Espanha. E por ter evitado que o Chile conseguisse placar maior, em sua vitória. Enfim, o goleiro helvético já se credencia como um nome merecedor de maior observação por clubes que necessitem de gente confiável na posição.

Vincent Enyeama
Quando a Copa começou, pouco se previa que o goleiro nigeriano de 27 anos seria um dos destaques da primeira fase. Enyeama, com uma experiência pálida em Copas do Mundo (jogou a partida contra a Inglaterra, em 2002), não tinha suas atuações muito bem avaliadas, por jogar num centro afastado do futebol: Israel, onde defende o Hapoel Tel Aviv.

Mas bastou um jogo para que a situação mudasse. O de estreia, contra a Argentina. No Ellis Park de Joanesburgo, os jogadores argentinos tentavam vários chutes. Principalmente Messi. Um, dois, três... e tudo parava nas mãos de Enyeama. A atuação assombrosa o fez ser apontado um dos melhores da Copa em sua posição. Porém, a falha contra a Grécia diminuiu o encantamento em torno do arqueiro. Virou uma incógnita, na próxima janela de transferências.

Philipp Lahm
O lateral do Bayern de Munique se desenvolveu bastante, desde a Copa de 2006. Se antes era tido "apenas" como um lateral esquerdo bastante ofensivo, conseguiu tornar-se polivalente (passou a atuar nas duas laterais) e ganhou bastante experiência. A ponto de ter ganhado a braçadeira de capitão para a Copa, no lugar do lesionado Ballack.

E as atuações na Copa foram mais uma prova da segurança que Lahm adquiriu nos últimos anos. Dono absoluto da lateral direita da seleção alemã, o jogador foi constante opção de ataques ao bom meio-campo do time. Talvez, o jogador só não deixe o Bayern por já estar num gigante. Mas não falta interesse de outros grandes europeus.

Marcus Tulio Tanaka
Antes do Mundial, o defensor japonês, nascido em Palmeira d'Oeste, cidade paulista, ficou ligeiramente malvisto, tendo até estereótipos falados sobre ele. Afinal, fora quem estivera na jogada que acabou causando a fratura no cotovelo de Didier Drogba, em amistoso contra a Costa do Marfim. Sem dúvida, não era desempenho dos mais auspiciosos, às vésperas da Copa.

Mas Tulio Tanaka conseguiu reverter todas as expectativas. O defensor foi um dos melhores jogadores da campanha japonesa, mostrando bastante segurança no miolo de zaga e sendo sempre imponente no jogo aéreo. Foi deste modo que o atleta transformou uma imagem ligeiramente prejudicada em uma das melhores surpresas que o Japão trouxe nesta Copa.

Simon Kjaer
Se houve algo a ser salvo, na má campanha da Dinamarca, foi a atuação do zagueiro. E Kjaer sequer chegou ao Mundial em boas condições: a poucos dias da estreia, ainda se duvidava de sua entrada no time titular. No entanto, o defensor se recuperou. E conseguiu tomar o lugar na equipe.

Apesar de alguma insegurança na partida contra Camarões, Kjaer conseguiu manter o status que tinha antes da Copa. Tanto é que o Palermo assumiu, durante o Mundial, que não conseguiria manter o dinamarquês, em caso de oferta maior. Ela surgiu, por meio do Wolfsburg. E será nos Lobos que Kjaer poderá dar continuidade à sua evolução.

Fábio Coentrão
A seleção de Portugal exibiu atuações bastante centradas na defesa, nesta Copa. Todavia, sempre que era preciso avançar ao ataque, a bola era passada ao lateral esquerdo. E, com bastante talento nas subidas, o jogador do Benfica conseguiu garantir-se de vez como titular da posição. Nada mal para quem teve a primeira convocação para a seleção das Quinas somente na repescagem das Eliminatórias, contra a Bósnia. E as boas atuações na Copa também podem fazer com que a carreira de Coentrão em clubes ganhe maior regularidade.

O lateral também só se estabilizou recentemente no Benfica, após empréstimos a Nacional, Zaragoza e Rio Ave. Depois da Copa, não só voltou em alta às Águias, como já teve seu nome sondado por outros clubes. E tomou uma postura enigmática em relação a uma possível transferência, dizendo: "Não sei se há clubes a quererem pagar os 30 milhões da multa rescisória, mas creio que, se o fizerem, será bom para o Benfica. E, se for bom para o Benfica, será bom para mim." A conferir o destino do lusitano.

Egidio Arévalo Ríos
O meio-campista uruguaio era pouco falado, até a Copa. Tivera uma carreira discreta, feita em clubes do país, na maioria das vezes - com duas passagens pelo México, no Monterrey e no San Luis. Porém, neste 2010, Arévalo voltou ao Peñarol, por onde já passara entre 2006 e 2007. E parecia destinado a ser um coadjuvante na campanha da Celeste na Copa.

E Arévalo até foi coadjuvante. Mas um coadjuvante de muito respeito. Com bastante força e disposição na marcação, o jogador de 28 anos dava a segurança necessária para que Álvaro Pereira pudesse armar as jogadas, sem que um grande espaço fosse aberto no meio-campo. E a dedicação incansável do atleta pode, sim, lhe render um salto maior em sua carreira - o AEK já lhe faz uma oferta, mas acabou fechando com o Cagliari.

Bastian Schweinsteiger
Já se sabia que o meio-campista alemão tinha talento e bastante técnica. Isso ele exibe desde que começou a ser utilizado no Bayern de Munique. Todavia, não se sabia que seu recuo no setor iria mostrar um jogador tão cerebral quanto o que se exibiu na Copa. A bem da verdade, "Schweini" já atuava deste modo antes da Copa, fazendo dupla com Ballack. Mas o Mundial revelou que o jogador em nada perdeu com a entrada de Khedira.

Muito ao contrário: o torneio revelou um jogador altamente inteligente, dono de passes precisos, um organizador de jogadas admirável. Em parceria com Thomas Müller e Özil, o meio-campista de 25 anos foi um dos vértices de um criativo meio-campo. A Copa tirou as últimas dúvidas que havia em relação ao talento de Schweinsteiger. Que será bastante cobiçado, na próxima janela.

Raúl Meireles
A tarefa de armar jogadas era dura e solitária, na seleção portuguesa. Até pelo esquema de Carlos Queiroz, privilegiando a marcação de modo escancarado. No entanto, os Tugas conseguiram ter alguns meio-campistas se revezando entre marcação e armação, alcançando algum sucesso.

Um deles foi Raúl Meireles. Mais concentrado na tarefa de segurar os adversários, o jogador do Porto exibiu bastante disposição, não só para impedir o avanço do oponente, mas também para se arriscar na criação, com bons passes, e até arriscando alguns chutes. Foi o suficiente para se destacar contra a Coreia do Norte, abrindo o placar. E para garantir um status maior em sua volta ao Dragão.

Siphiwe Tshabalala
A primeira partida da Copa do Mundo era esperada com ansiedade. Assim como o primeiro gol. E ele veio num chute forte do meio-campista Siphiwe Tshabalala, após rápido contra-ataque da África do Sul contra o México. Era o início de uma boa Copa do Mundo que o meio-campista sul-africano teria.

Com força física e mostrando boa capacidade para desarmar e iniciar jogadas de ataque, Tshabalala foi uma das boas surpresas dos Bafana Bafana - talvez, o melhor sul-africano na Copa, e que atualmente defende Kaiser Chiefs. Ainda que a equipe não tenha conseguido a classificação para as oitavas de final, o meio-campista conseguiu elevar o seu nome.

Clint Dempsey
Um caso de jogador que chegou em alta à Copa - e saiu mais ainda em alta. Dempsey foi um dos destaques da ótima temporada do Fulham, que conseguiu ir à final da Liga Europa. E desembarcou na África do Sul como um dos principais jogadores da seleção dos Estados Unidos.

E o meio-campista não decepcionou. Formou junto de Donovan uma dupla de meio-campistas sempre perigosa, criadora de boas jogadas. Além disso, Dempsey apresentou habilidade - como na jogada que originou o pênalti para os norte-americanos, na partida contra Gana. Saiu bem do Mundial.

Landon Donovan
Certo, Donovan já esteve na Europa. Mais precisamente na Inglaterra, num clube nem tão pequeno assim, o Everton. Além disso, já tem passagem por clubes como o Bayer Leverkusen e o Bayern de Munique. Ou seja, era um jogador de qualidade previamente reconhecida antes da Copa, tido como o melhor atleta dos Estados Unidos.

E Donovan solidificou essa crença durante a Copa. Sempre muito rápido e técnico com a bola, o camisa 10 norte-americano no Mundial ainda marcou gols decisivos - como nas partidas contra Eslovênia, quando abriu o caminho do empate, e Argélia, quando fez o gol da classificação às oitavas de final nos últimos minutos. Sem dúvida, um jogador que se credenciou a dar passos ainda maiores na Europa. E na carreira. O Los Angeles Galaxy que se prepare.

Thomas Müller
Talvez, o nativo de Weilheim protagonize uma das ascensões mais fulgurantes desta Copa. No primeiro semestre do ano passado, Müller era apenas um atacante na equipe B do Bayern de Munique. Depois, Louis van Gaal chegou e confiou no jogador, que se firmou na equipe de cima.

E suas boas atuações lhe levaram à seleção alemã, pela qual havia atuado em apenas um amistoso, antes da Copa. Porém, mereceu de Joachim Löw a titularidade. E não decepcionou: recuado para o meio-campo, revelou-se um jogador inteligente, que sabia dar bons passes. Quando avançava para o ataque, tinha rapidez e aparecia bem para finalizar. Foi assim que marcou cinco gols na Copa e faturou o prêmio de melhor jogador jovem do Mundial, além da Chuteira de Ouro - nos critérios de desempate (assistências), desbancou Diego Forlán, Wesley Sneijder e David Villa. E que se credenciou de vez como provável protagonista da próxima temporada.

Mesut Özil
Não é que Özil fosse um jogador totalmente inexperiente. Afinal de contas, havia sido um dos principais jogadores do time alemão campeão europeu sub-21, no ano passado. E, em seu início pelo time profissional da Nationalelf, mostrara serviço. A dúvida era se ele conseguiria se mostrar fundamental também numa Copa do Mundo.

Pois se mostrou. Num meio-campo já altamente técnico, como a Alemanha exibiu no Mundial, o nativo de Gelsenkirchen tornou-se o armador central. Ajudado por Thomas Müller e Schweinsteiger, Özil revelou-se bastante rápido. Destaque também no Werder Bremen, o meio-campista fez crescer seu nome, e pode aspirar a coisas maiores.

Keisuke Honda
Eis outro caso de ascensão aparentemente irrefreável. Pouco se falava do meio-campista, até o início da Eredivisie passada. Bastou um semestre para que Honda começasse a fazer sucesso, sendo o principal jogador da boa campanha que fazia o VVV-Venlo, e ele foi-se para o CSKA Moscou. Mas, no Exército Vermelho, o japonês poderia não ter tanta facilidade quanto na Holanda.

Novamente, Honda surpreendeu, jogando bem e virando titular da equipe rapidamente. Mas a Copa seria o grande teste. Novamente, Honda passou nele: exibindo técnica elogiável, além da velocidade, o jogador teve algumas performances decisivas, como contra Japão e Dinamarca. Já é cogitado por clubes maiores da Europa. E não é bom duvidar do que o jogador pode fazer, com todos estes desafios que foram superados.

Robert Vittek
Aparentemente, o atacante eslovaco não merecia maior destaque. Vinha de um empréstimo ao Ankaragücü, da Turquia, quando a Copa chegou. No entanto, já conseguiu se colocar na história, ao marcar o primeiro gol de sua seleção em uma Copa do Mundo, no empate contra a Nova Zelândia.

Só isso já faria de Vittek destaque dos Repre na Copa. No entanto, ele foi além. No dramático duelo contra a Itália, marcou dois gols e foi decisivo para a classificação da Eslováquia às oitavas de final. E, no jogo contra a Holanda, foi quem mais causou problemas à defesa da Oranje. Conseguiu um gol de pênalti. E volta acertado em definitivo com o Ankaragücü.

Asamoah Gyan
O ganense de Accra já havia deixado uma impressão satisfatória na Copa de 2006. Fez um gol, e foi titular de sua equipe, com apenas 20 anos de idade. Porém, sua carreira sofreu uma grande queda, quando ele se lesionou, em 2007, e perdeu espaço na Udinese, sendo vendido ao Rennes, da França. A Copa seria a oportunidade de Gyan se reerguer.

E o camisa 3 conseguiu. Na primeira fase, foi o principal atacante de sua seleção, marcando o gol da vitória contra a Sérvia - e o do empate, contra a Austrália. Porém, pelo fato de ambos terem sido de pênalti, ainda havia certo descrédito em relação à capacidade técnica. Descrédito encerrado pelo gol que deu a vitória às Estrelas Negras, contra os Estados Unidos, nas oitavas. Sim, houve o episódio do pênalti perdido nas quartas de final. Pouco para manchar Gyan, que volta em alta ao Rennes.

Edinson Cavani
Na primeira partida do Uruguai na Copa, o esquema com que Óscar Tabárez colocou a Celeste em campo foi criticado, pela falta de ousadia. Pois o treinador charrúa decidiu aumentar o ataque, com a escalação de mais um jogador. E este foi Cavani. Dando mais movimentação ao ataque do time, o atacante colaborou para a classificação uruguaia às oitavas de final.

E Cavani prosseguiu no time. Sem marcar gols, mas sendo fundamental para aumentar o poderio ofensivo. E, mesmo que o Palermo tenha renovado contrato com o jogador, em abril, até junho de 2014, o próprio clube já anunciou que aceitará propostas pelo nativo de Salto. Com o desempenho de Cavani na Copa, alguns interessados devem surgir.

Luis Suárez
A capacidade do atacante uruguaio para marcar gols era quase incontestável. Afinal de contas, Suárez conseguiu marcar 35 gols em 33 jogos pelo Ajax, no Campeonato Holandês. Igualando o sérvio Kezman como jogador estrangeiro com maior número de gols numa só edição da Eredivisie, o atacante começou a atrair a atenção de grandes clubes - o Barcelona foi cogitado, algumas vezes, como possível clube. Porém, o "quase" incontestável ficava por conta do nível discutível das defesas dos times holandeses. Somente a Copa poderia pôr um ponto final nas dúvidas sobre Suárez.

O desempenho no jogo inicial dos uruguaios na Copa, contra a França, não foi lá muito auspicioso. Mas Suárez melhorou contra a África do Sul, e fez o gol decisivo contra o México. Pouco, ainda, diante do que se viu contra a Coreia do Sul: uma atuação excelente, e dois gols decisivos. E o ato algo tresloucado, mas justo, de colocar a mão na bola contra Gana, foi fundamental, no fim das contas, para a classificação uruguaia. Sua ausência na semifinal foi muito sentida. Enfim, se havia alguma dúvida sobre a qualidade do camisa 9, ela foi dissipada. Agora, falar em Suárez num grande europeu já não parece apenas um boato inverossímil.

Diego Forlán
Já há muito tempo, o experiente atacante tem experiência no futebol europeu. Se a aposta no Manchester United deu errado, Forlán conseguiu reerguer-se, com boas atuações no Villarreal. E consolidou sua reação no Atlético de Madrid, onde se consagrou com a Chuteira de Ouro, na temporada retrasada, e com o título da Liga Europa, nesta última.

Restava a Copa. Em 2002, Forlán não conseguira ser destaque uruguaio. Já na partida contra a França, o atacante mostrou que tudo seria diferente, ao ser um dos únicos a escapar da má atuação uruguaia. Contra a África do Sul, transformou a boa impressão em certeza, ao marcar dois gols e ser decisivo na vitória. Sendo o principal jogador da Celeste Olímpica ao longo da Copa, ainda marcou contra Gana e Holanda. E, se já tem 31 anos, idade que não faz prever uma transferência, valorizou-se ainda mais para o Atlético de Madrid. Para completar, foi eleito o melhor jogador da Copa pela Fifa.

Jong Tae-Se
Os amistosos já mostravam: se a Coreia do Norte poderia trazer algum perigo na Copa do Mundo, seria por meio deste atacante. E a Copa do Mundo não desmentiu. Se não conseguiu marcar gols, Jong Tae-Se fez algum sucesso, graças ao seu estilo rápido, de certa técnica com a bola nos pés.

As boas atuações fizeram Tae-Se sonhar com a Premier League, onde poderia enfrentar aquele que lhe dá o apelido de "Wayne Rooney da Ásia". Na realidade, ele deve conseguir apenas uma transferência para o Bochum, da Alemanha. Mas a ida para um grande centro do futebol europeu já é digna de nota, para um jogador norte-coreano.

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